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Como funcionam os Créditos de Carbono

Desde a Revolução Industrial, a concentração de Gases do Efeito Estufa (GEEs), vem aumentando por conta, principalmente, de ações antrópicas, em razão disso, em 2005 entrou em vigor o Protocolo de Quioto, um tratado internacional que definia que, para viabilizar a redução dos GEEs três instrumentos poderiam ser utilizados, porém, somente um tem potencial e pode ser utilizado em países subdesenvolvidos como o Brasil, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

Do que trata o MDL?

Este define que, cada tonelada de CO² que deixa de ser emitida ou é retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento poderá ser negociada no mercado mundial, com o objetivo de criar um novo atrativo para a redução das emissões globais. Nesse mercado, as empresas que diminuírem as emissões de GEEs poderão vender cotas de redução a empresas ou governos de outros países que não conseguiram cumprir suas metas estabelecidas pelo protocolo.

Qual a finalidade dos Créditos de Carbono?

Dois fatores principais indicam a finalidade deste tipo de Mercado:

1 – A transferência de tecnologia dos países desenvolvidos para os subdesenvolvidos;

2 – A diminuição das emissões dos GEE ‘s e, o estímulo para que países subdesenvolvidos cresçam e se desenvolvam utilizando tecnologias limpas

Fonte: G1

Quais são os Requisitos?

O parágrafo 5º do artigo 12º do Protocolo de Quioto relaciona os requisitos essenciais para que projetos em MDL resultem na obtenção de créditos de carbono negociáveis no Mercado de Carbono. São eles:

  1. Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;

  2. Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima;

  3. Reduções de emissões que sejam adicionais às que ocorreriam na ausência da atividade certificada do projeto.

Quem pode produzir Créditos de CO²?

Dentre os diversos segmentos de mercado que poderão se beneficiar do comércio dos créditos de carbono, na esfera do MDL, destacam-se:

  1. Energias limpas (biomassa, PCHs, eólica, solar, etc.);

  2. Troca de combustíveis (óleo ou gás, biomassa, etc.);

  3. Eficiência energética e eficiência em transporte (logística);

  4. Melhorias/tecnologias industriais: cimento, petroquímica, fertilizantes, etc.;

  5. Projetos florestais (reflorestamento ou florestamento).

Principais Vendedores e Compradores

Exemplos de negociadores no mercado de carbono são empresas como o Bradesco e Bunge, que a alguns anos vêm desenvolvendo programas e projetos de sustentabilidade relacionados aos GEE.

Além disso, segundo o World Bank, os principais países compradores de créditos de carbono são:

E os principais vendedores:

Sendo assim, o mercado de Créditos de Carbono é uma ótima alternativa para empresas, pois além de gerar capital, ainda ajuda o Meio Ambiente, já que cada vez mais é necessário mitigar os impactos que a industrialização causa, prezando pelo bem estar humano e do planeta. Por isso esse tipo de serviço é considerado por muitos como um “Mercado do Futuro”.

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